Todas as vezes que voltava de Copacabana, de carro, ou por lá passava, à noite, voltando de ônibus, achava um lugar a que olhava com desencanto, sua realidade esquecida, abandonada.. meus olhos muito claros, abertos. Mas quando ia para este bairro famoso como gostava de reconhecer os locais que conhecia de leituras no cadeno B, do Jornal do Brasil.
Às vezes, recostado no banco de trás do carro do meu pai, ficava imaginando como seria o cartaz do cinema que eu sonhava em ter quando crescesse..um dia uma vizinha foi à nova iorque e eu, de pé no canteiro só de terra da minha casa, debruçado de dentro do muro, perguntei para ela que estava fora o que tinha achado da Broadway. ela me respondeu que era suja.
sábado, 13 de outubro de 2012
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